Não me lembro bem quando esse "Romance"
começou (leitura e eu). Recordo-me que a paquera era grande, ela me conquistou
com a coleção Vaga-lume: "Zezinho, o dono da porquinha preta",
"A ilha perdida", "Deus me livre!", "O caso da
borboleta Atíria", "Tonico e Carniça", entre outros.
Na década de 90, umas das minhas atividades
preferidas eram visitas constantes a Biblioteca Municipal de Vera Cruz. Íamos
fazer pesquisas, ler os jornais, ler revistas, emprestar livros. Esse ambiente
maravilhoso tinha dois pisos, o segundo era proibido para crianças menores de
14 anos e meu sonho era subir aqueles degraus e descobrir um mundo novo. Enfim,
subi-as, encontrei o mistério e o suspense de Sidney Sheldon e Agatha Christie,
me apaixonei! Devorava-os! Minhas amigas comentavam o fato de eu ler muito
rápido, mas o que podia fazer? Eu não queria perder nada, não queria dormir sem
saber o desfecho, conhecer o assassino, com quem a mocinha ficaria... Era uma
tortura não ter essas respostas.
Nossa paixão amadureceu e transformou-se em amor no
Ensino Médio. O mundo dos clássicos me encantou de vez, foram eles os
responsáveis: "O Cortiço", "O crime do padre Amaro",
"Iracema", "Primo Basílio", "O guarani",
"Vidas Secas", "Dom Casmurro", etc.
Atualmente leio tudo que encontra as minhas mãos
(ou que minhas mãos encontram). Não tenho preconceito quanto aos gêneros
literários, leio Paulo Coelho, Augusto Cury, Padre Leo, Roseana Murray, Clarice
Lispector, Fernando Pessoa, Mário Quintana... Ainda não tive oportunidade de
ler a coleção da escritora E.L.James (os polêmicos tons...), mas, não ler por
quê? A leitura não é possessiva e ciumenta, ela te deixa livre para qualquer
gênero. Um relacionamento verdadeiro e prazeroso! (Angela Colombani)
Bom,eu
graças a Deus tive muito incentivo para a leitura,minha mãe sempre contava
histórias!!Coisas que aconteciam em família e muitas outras que ela conhecia e
que nos contava insistentemente,mistério,terror erram as que eu mais
gostava,principalmente quando estava chovendo,e chuva das fortes,com ventos e
trovoadas tudo ficava mais emocionante.Isso sem falar dos meus avós sempre
tinham histórias pra contar,tempo bom!!
Logo cheguei ao ensino fundamental, onde tive uma
professora de Língua Portuguesa que foi fantástica, sempre nos incentivando a
ler e cobrando, pois teríamos que fazer uma prova a cada livro lido!E, eu como
gostava de ler,não perdia a oportunidade e consumia todos em pouco tempo,conseqüentemente
10 ,a minha nota era 10.Nossa essa coleção vaga-lume fez história,me lembro
como se fosse hoje,Cem noites tapuias,Um cadáver ouve rádio,Barquinho de papel
e Éramos seis,meu Deus quantas lembranças surgem a mente,com tanta coisa boa e
de um tempo que não volta mais.
Depois chegou a faculdade, e a leitura não parou,
jornais, revistas escritores famosos e um dos livros que mais marcou a minha
vida foi “Vidas Secas”, emocionante história que empolga a leitura do começo ao
fim. A leitura é uma viagem e nada substitui a de um bom livro, pois nos
sentimos parte dele quando estamos lendo e é isso que tentamos passar para
nossos alunos. (Caio José Leite)
Não me recordo
muito bem quando começou minha experiência com a leitura e a escrita. O que
lembro é que entrei na escola com sete anos, pois residia no sítio, e até então
nunca tinha tido contato com os livros. Algo que marcou muito essa época, e
isso sim me lembra bem, foi à notícia de que a adorável, carinhosa e paciente
professora do primário, a dona Cristina, nos deixaria por força maior, pois uma
pessoa como ela tinha mesmo que estar ao lado de Deus, mesmo que fizesse muita
falta para seus alunos. A chegada da nova professora... não me lembro de seu
nome. Outro fato que me recordo vagamente, já quando estava no ensino
fundamental, é da professora que não deixava de maneira alguma a gente escolher
o livro que quisesse para leitura, sempre tinha que ser aquele que era indicado
por ela. Ah, agora sim, ensino médio, onde tudo começou. Posso contar como
comecei a gostar de ler e qual foi o livro que marcou minha adolescência. Dom
Casmurro, livro que jamais esqueci. Saber se realmente Capitu traiu Bentinho
com seu amigo Escobar, devido à semelhança do filho com ele... até um júri nos
foi proporcionado na aula da professora Salete, onde cada aluno apresentava
seus argumentos para defender ou acusar Capitu. (Angela Ferrari)
Os livros, sim me
trazem grandes recordações. Naquele tempo bendito que os livros me
transportavam para lugares maravilhosos o que me leva a recordar da preocupação
de minha mãe se tinha lido ou não mais um livro, este tão cobrado nas provas,
mas que não achava ruim, ou seja, acreditava no que dona Dileta me dizia “além
de conhecer lugares maravilhosos se tornará parte da história e
viverá inúmeras aventura” sempre gostei deles e sei que influencio
muito meus alunos para que se apaixone por eles assim como eu.Gostar de ler é
um dom e deixar este dom de herança para outros é nossa obrigação, mas não um
dom cobrado como no nosso tempo escolar e sim compartilhado nas nossas aulas. (
Benedita Furlanetto)
Minha experiência com a leitura e escrita começou muito cedo, pois minha mãe é professora e sempre me contava histórias. Quando entrei na 1ª série praticamente já sabia ler e escrever, mas a professora Dona Olívia, uma mulher magrinha, com um jeito dócil, mas extremamente brava, enérgica. Eu morria de medo de errar na leitura ou na escrita e ela gritar comigo. Na hora da leitura, ai meu Deus, eu tremia toda. Na segunda e terceira série, não me lembro muito bem das professoras, porque elas tiravam licenças, ou por estarem para se aposentar, ou por saúde. Na quarta série, veio Dona Mariazinha. Excelente professora, assim como a do primeiro ano, enérgica. Hoje compreendo que o objetivo delas é que aprendêssemos. Mas a época que mais me marcou no mundo da leitura foi no ginásio e depois no Colegial. Os professores incentivavam a leitura, podíamos escolher qualquer livro e depois preenchíamos a "ficha de leitura". Uma época muito boa. (Cristiane Ferreira)
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